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Breve histórico dos eventos anteriores

O Encontro sobre Dados, Tecnologia e Informação – DTI – reuniu, em sua primeira edição em 2013, pesquisadores nacionais e internacionais nas áreas de Ciência da Informação, Ciência da Computação e Administração entre outras. Naquele momento, o DTI consolidou sua natureza interdisciplinar e o GPNTI estabeleceu que o evento fosse realizado regularmente.

A sua segunda versão, também ocorreu na Faculdade de Filosofia e Ciências da Unesp/SP, em Marília, no período de 25 a 27 de agosto de 2014. Nesta versão discutiram-se aspectos ligados à natureza do tratamento e uso dos dados e da informação, bem como de sua estreita relação com o conhecimento.

A sua terceira edição, que ocorrerá em Marília, na Faculdade de Filosofia e Ciências da UNESP/SP, no período de 04 a 06 de outubro de 2016, tendo como tema central Ciência da Informação: Perspectivas, Tendências  e Interdisciplinaridades. Trata-se de um evento interdisciplinar que reunirá pesquisadores das áreas da Ciência da Informação, Design, Ciência da Computação, Administração, Comunicação, Memória, Curadoria Digital e Humanidades Digitais. O evento busca articular áreas emergentes relacionadas a Ciência da Informação, tecnologia e inovação, para pensar os seus pontos de convergência e interdisciplinaridade.

Definição do público alvo

O público alvo do evento é constituído, principalmente, por pesquisadores e estudantes de graduação e pós-graduação brasileiros e intercambiários em nossas instituições nas áreas de Ciência da Informação, Design, Ciência da Computação, Administração, Comunicação, Memória, Curadoria Digital e Humanidades Digitais.

Eixos temáticos/Themes

• Ciência da Informação: Interdisciplinaridades entre Arquitetura e Design da Informação;
• Políticas Públicas de Cultura;
• Curadoria e Cultura Digital;
• Recursos tecnológicos e normativos para uma Web Social Semântica;
• Metadados, Acesso e Recuperação de dados e Informação

Contextualização do Evento

A principal característica da Ciência da Informação é, contemporaneamente, a busca da constituição de uma nova epistemologia a ser consolidada a partir da passagem do estudo do documento para o estudo da informação e a necessidade de sua recuperação em sistemas colaborativos convergentes, essencialmente semânticos.

Para isso, aponta-se uma necessidade de treinamento dos profissionais da informação em uma sociedade que, atualmente, depende de informação tramitada por meio de variadas modalidades de suportes informacionais na comunicação da informação, caracterizando-a como multimodal e hibridizada: os resultados de hibridização das linguagens fogem às categorias tradicionais de documento, mas são portadores da informação que, para ser percebida, necessita ser apreendida na sua estrutura.

A reelaboração estética de informações em novas estruturas linguísticas convergentes redirecionadas para o sistema social por meio de discursos multimodais – sobrepõe-se continuamente por tais práticas, nas quais o autor visto como emissor tradicional das informações tende a ser abolido pela descentralização e simultaneidade na emissão dos fluxos de informação, pelo seu continuo reuso e disseminação.

Ambientes digitais modelados pela web colaborativa criam novas tendências e protocolos de informação com as quais se convive cotidianamente. A maneira como a informação está organizada por tais práticas podem ser entendidas como Design da Informação (DI), ciência provinda de um universo de interdisciplinaridades e convergências de linguagens que propõem uma nova ordenação de ideias e, portanto, exigem novas formas de recuperação das constituições informativas resultantes: a organização formal dos conteúdos informacionais é parte essencial da sua significação, de sua semântica e, ainda, é facilitadora dos processos de apropriação; logo, deve ser pensada como representação.